Ministério Público de São Paulo diz que não há mais espaço para negociar com a ViaMobilidade

O Ministério Público de São Paulo investiga a sequência de falhas na operação desde que a concessionária ViaMobilidade assumiu linhas da CPTM.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) cansou de negociar com a ViaMobilidade. Nesta quinta-feira (30), um trem descarrilou - pela terceira vez neste ano - entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda, da Linha 8-Diamante, da ViaMobilidade, na região central de São Paulo.

Esse foi o 5º descarrilamento na Linha - 8 desde que a via mobilidade assumiu a operação, no começo de 2022.

O MP-SP divulgou hoje um novo relatório sobre a concessão assinado por 4 peritos.

O MP-SP investiga a sequência de falhas na operação desde que a concessionária ViaMobilidade assumiu linhas da CPTM. Na noite desta quinta-feira, mais uma falha foi registrada na ViaMobilidade, desta vez, na Linha 9-Esmeralda.

Nas vistorias, eles identificaram vários problemas nas vias:

  • Dormentes de madeira em estado avançado de degradação.
  • Sem parafusos em trechos dos trilhos
  • Trilhos desgastados
  • Trilhos sem grampo de fixação
  • Falta de poda da vegetação ao longo das vias

No relatório o MP sugeriu a troca de trilhos e aparelhos de mudança de via desgastados ou danificados. E, conclui que a concessionária deve acelerar as ações de melhorias nas linhas, além de antecipar a proficiência dos funcionários e obter o auto de vistoria dos bombeiros.

O MP pede também que a ViaMobilidade apresente um plano emergencial para corrigir as falhas apontadas pela comissão de monitoramento de concessões, do próprio governo do estado.

Com base no relatório, o promotor Silvio Marques informou que o MP encerrou as negociações com a empresa para um possível acordo com pagamento de indenização.

"Disseram que iam resolver os problemas, e não resolveram. Então, em função disso, e também do descarrilamento ocorrido hoje, não resta outra alternativa, portanto, a não ser deixar as negociações com a empresa. Infelizmente vamos ter que tomar as providencias necessárias visando a extinção desse contrato", afirmou Silvio.

André Insper, secretário executivo de Parcerias em Investimentos, afirmou que o ocorrido de hoje foi um "problema operacional".

"O que ocorreu hoje foi problema operacional, é isso que tem sido apuração preliminar. O que a gente acredita é que com investimentos acontecendo e com treinamento, melhora da qualidade da via e material rodante que está sendo substituído por sistemas mais modernos de substituição daquilo que foi herdado da CPTM, o serviço vai para outro patamar. A gente tem confiança nisso e essa é a posição do estado neste momento", afirmou.

Vimos no G1

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Trem da ViaMobilidade descarrila na Linha 8-Diamante, entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras-Barra Funda

Um trem descarrilou entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda, da Linha 8-Diamante, na região central de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (30). A circulação de trens está paralisada neste ponto, com funcionamento da linha entre as estações Barra Funda e Itapevi.

Imagens recebidas pela TV Globo mostram passageiros nos trilhos após o incidente. Havia cerca de 50 pessoas nos vagões.

Em nota, a ViaMobilidade, empresa privada responsável pela Linha Diamante, disse que o descarrilamento ocorreu às 7h devido a uma falha em um equipamento que transfere os trens entre os trilhos.

Não houve feridos e todos os passageiros que estavam no trem desembarcaram em segurança com o auxílio dos AAS (Agentes de Atendimento e Segurança), da ViaMobilidade", diz a empresa, que indica aos passageiros com destino à estação Júlio Prestes a descerem na estação Barra Funda e utilizarem a Linha 7-Rubi, que é administrada pela empresa pública CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

"Estamos apurando ainda qual é a causa", disse o diretor de Operações da ViaMobilidade, Paulo Ferreira, ao Bom Dia São Paulo (veja a entrevista abaixo).

Antes do posicionamento, o site da empresa informava que houve uma "falha em um equipamento de via" entre as duas estações, sem citar o descarrilamento.

A Linha 8 acumula incidentes desde o início do ano. Desde que a ViaMobilidade assumiu a administração da via, desde agosto de 2022, foram cinco descarrilamentos na Linha 8, além de um na Linha 9-Esmeralda, conforme levantamento da TV Globo.


No dia 18 de março, um trem descarrilou, registro de vagões desgovernados nos trilhos e passageira passando mal. O trem estava lotado de passageiros, e saiu do trilho ao fazer a curva perto da estação Itapevi. Foram mais de oito horas até a operação ser normalizada.

Outro descarrilamento ocorreu em janeiro deste ano, sem deixar feridos. O problema causou aglomeração em estações da linha.

Três dias depois, o trecho seguia com problemas e intervalo maiores entre os trens, o que também afetou a circulação na Linha 9-Esmeralda.

Nas redes sociais, pessoas que usam os trens da Linha 8 criticaram o novo problema ocorrido na via. "Imagine se houvesse outro trem em sentido contrário no momento do descarrilamento? O estrago seria grande com feridos", questionou uma delas. 

Vimos no G1

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Trem B40 estilizado pela ViaMobilidade começa a operar

O trem B40 da ViaMobilidade passou a prestar serviços na Linha 8-Diamante, segundo registros de Bruno Rodrigues do canal Trens Metrô™:

A composição é primeira da série 5400 a receber o padrão da operadora privada e roda na extensão da Linha 8, entre Itapevi e Amador Bueno:


 

De acordo com comunicado da empresa, ao todo seis composições de quatro carros passarão pelo processo de revitalização. Além da pintura e adesivação com a identidade da concessionária, o processo inclui também a renovação dos tecidos dos bancos.

Vimos no Via Trolebus

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Metroviários aceitam proposta do governo e decidem encerrar a greve

Sindicato considerou oferta muito ruim, mas maioria votou a favor do encerramento para que paralisação não avançasse para o final de semana. Metrô acionou plano de contingência por volta das 7h e reabriu trechos das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

Os metroviários aprovaram, na manhã desta sexta-feira (23), a proposta feita pelo governo de São Paulo para o pagamento do abono salarial e decidiram encerrar a greve. A decisão foi anunciada às 9h40.

Os trabalhadores vão retornar aos seus postos, mas ainda não há previsão do retorno total da operação.

A paralisação entrou no segundo dia e atingiu linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelh e 15-Prata.

O Metrô acionou o plano de contingência e alguns trechos voltaram a operar parcialmente. A Linha 15 - Prata, entretanto, segue totalmente fechada.

Durante a assembleia, os dirigentes criticaram a oferta feita pelo governo, enviada para o sindicato durante a madrugada, mas defenderam o encerramento da greve para que ela não avançasse no final de semana.

A categoria está a duas semanas de iniciar as negociações por reajuste salarial.

"Embora a proposta seja ruim, seja muito pouco, a gente acha importante aceitar essa proposta e sair da greve por cima. Porque não existe condições da gente continuar a greve no final de semana", defendeu Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários.

O governo ofereceu o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. Também se comprometeu a não descontar os dias de greve e afirmou que não haverá punições.

Vimos no G1

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Greve no Metrô: Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha estão em operação parcial; Linha 15 - Prata segue parada

Atualizado às 09h00

Metrô acionou plano de contingencia e reabriu trechos. Na Linha 1 - Azul, entre Vila Mariana a Jabaquara segue inoperante. Na 3 - Vermelha, circulação ocorre somente da Santa Cecilia a Bresser- Mooca. Na Linha 2 - Verde, estação Tamanduateí permanece fechada. CPTM também reabriu as transferências para o Metrô nas estações Luz e Brás. Estações têm controle de fluxo de passageiros para evitar aglomerações.

O Metrô de São Paulo acionou o plano de contingência e algumas estações de três das quatro linhas afetadas pela greve começaram a funcionar com parcialmente por volta das 6h50.

  • Linha 1- Azul: funciona de Ana Rosa a Luz
  • Linha 2- Verde: funciona de Alto do Ipiranga a Clínicas
  • Linha 3-Vermelha: funciona de Santa Cecília a Bresser- Mooca
  • A Linha 15- Prata permanece fechada
A CPTM também reabriu as transferências para o Metrô nas estações Luz e Brás e ampliou o horário de pico até as 9h. Metrô faz controle de fluxo de passageiros para evitar aglomeração nas estações abertas.

A medida tem como objetivo amenizar os impactos da greve dos metroviários, que entrou no segundo dia nesta manhã (24). Entretanto, é preciso pagar o mesmo valor de passagem para percorrer trechos muito menores.

Há controle de fluxo de passageiros em algumas entradas para evitar aglomerações dentro das estações.

Segundo o Metrô, a operação é feita por supervisores e ex-operadores de trens, que têm condições de assumir tal função durante uma situação de emergência. Por conta da dificuldade de deslocamento desses profissionais em função da greve, o plano só pode ser acionado perto das 7h.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás funcionam normalmente, assim como todas as linhas Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A CPTM disse que irá ampliar a operação de horário de pico até as 09h desta sexta-feira para atender o fluxo de passageiros em razão do segundo dia de greve do Metrô.

Transferência CPTM
As transferências para a Linha 1-Azul na Luz e Linha 3-Vermelha no Brás foram abertas após o início da operação parcial do Metrô, às 6h45.
Na Estação Corinthians-Itaquera a CPTM realiza procedimento de contenção de fluxo na entrada, com as escadas rolantes desligadas.

O serviço Expresso Linha 10, que circula entre as estações Santo André e Tamanduateí, continuará suspenso nesta sexta-feira, em razão da integração com o Metrô na Estação Tamanduateí, da Linha 10-Turquesa, estar fechada. O serviço também só será retomado quando esta conexão for reaberta.

Rodizio municipal
O rodízio de veículos permanece suspenso, mas a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) seguem valendo.

O governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo deram ponto facultativo aos servidores públicos.

O Metrô apresentou ao sindicato dos metroviários uma proposta para encerrar a greve. A categoria deve votá-la por volta das 7h desta sexta-feira (24).

Ônibus
A SPTrans prolongou 2 linhas e reforço a frota de outras 13 que atendem o eixo das linhas do Metrô.

Linhas prolongadas

  • 209T/10 Metrô Tucuruvi - Praça do Correio (circular)
  • 209A/10 Metrô Santana - Praça do Correio (circular)
Linhas reforçadas

  • 175T/10 Metrô Santana - Metrô Jabaquara
  • 175P/10 Metrô Santana - Ana Rosa
  • 2104/10 Metrô Santana - Term. Pq. D. Pedro II
  • 5290/10 Div. de Diadema - Term. Pq. D. Pedro II
  • 5106/10 Jd. Selma - Largo São Francisco
  • 574A/10 Americanópolis - Largo do Cambuci
  • 118C/10 Jd. Pery Alto - Metrô Santa Cecília
  • 9300/10 Term. Casa Verde - Term. Pq. D. Pedro II
  • 107T/10 Metrô Tucuruvi - Term. Pinheiros
  • 208V/10 Term. A.E. Carvalho - Term. Pq. D. Pedro II
  • 1177/10 Term. A.E. Carvalho - Luz
  • 233A/10 Jd. Helena - Term. Vila Carrão
  • 4310/10 ET Itaquera - Term. Pq. D. Pedro II
Linhas alteradas

A linha 178Y/10 Vila Amélia - Metrô Jardim São Paulo foi prolongada até o Metrô Santana, onde há mais opções de linhas de ônibus municipais para a integração.

As linhas 5022/10 Vila Santa Margarida - Jabaquara, 5018/10 Shopping Interlagos - Jabaquara e 5018/31 Shopping Interlagos - Jabaquara deverão operar em sistema circular no Metrô Jabaquara.

Greve envolve pagamento de abono
O Sindicato dos Metroviários faz a paralisação para exigir o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados de 2020, 2021 e 2022, revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos ocorridos em 2019, fim das terceirizações e a abertura de concurso público.

O Metrô diz que empenhou esforços para atender as demandas, mas que a realidade econômica da companhia não permite o pagamento do abono neste momento.

1º dia teve trânsito recorde e funcionamento parcial
O primeiro dia de greve dos metroviários fez São Paulo teve trânsito recorde para a manhã, preços exorbitantes em viagens por aplicativo, ônibus e CPTM lotados. Como a paralisação foi definida no fim da quarta-feira (23), muito passageiros reclamaram que foram pegos de surpresa.

A operação do Metrô ficou totalmente suspensa durante quase todo o dia. Entre o final da tarde e as 20h, houve operação parcial nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha e, segundo a companhia, transportou 90 mil passageiros.

Pela manhã, por volta de 8h30, o Metrô chegou a anunciar que aceitava, pela primeira vez na história, conceder a liberação das catracas para que a greve fosse encerrada, e condicionou a medida ao retorno de 100% dos funcionários da operação e manutenção.

No entanto, ao mesmo temo, a companhia foi à Justiça para tentar acabar com a greve e, por volta das 10h, a Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas. O sindicato dos metroviários, então, decidiu manter a greve, e o Metrô foi multado pela Justiça por conduta antissindical por ter impedido que os funcionários grevistas operassem linhas sem cobrança de passagem.

Vimos no G1
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Greve do Metrô de SP paralisa linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, justiça veta liberação de catracas e determina retorno da circulação; estações seguem fechadas

Atualizado às 17h28

Linhas do Metrô operam parcialmente 17h20

Linha 1-Azul: Opera entre as estações Ana Rosa e Luz

Linha 2-Verde: Opera entre as estações Alto do Ipiranga e Clínicas

Linha 3-Vermelha: Opera entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília

As estações ficaram abertas até às 20h.

Uma greve paralisa, por tempo indeterminado, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo nesta quinta-feira (23).

Liminar atende pedido do Metrô, que acionou a Justiça após paralisação nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Companhia tinha anunciado mais cedo que liberaria as catracas caso a greve fosse encerrada. Trabalhadores chegaram a retornar aos postos, mas estações não foram abertas. Governo alega que funcionários demoraram para retomar a operação.

Em uma assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (23), os metroviários de São Paulo decidiram continuar com a greve que começou nesta madrugada. Segundo o sindicato, a decisão ocorreu porque se disseram "enganados", já que o governo anunciou que aceitou a liberação das catracas, mas, ao mesmo tempo, entrou na Justiça contra.

A Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas do Metrô de São Paulo e determinou o retorno imediato da operação, sendo 80% em horário de pico e 60% nos demais períodos.

Por conta dos empasses entre o Metrô e o Sindicato, até as 13h45 as estações permaneciam fechadas.

A liminar foi concedida a pedido do Metrô. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao sindicato dos metroviários no valor de R$ 500 mil por dia.

Na decisão, o desembargador Ricardo Apostólico defende que a eventual liberação colocaria em risco a segurança dos usuários e trabalhadores, provocando "colapso" no sistema.

"A eventual liberação das catracas poderia submeter o sistema ao recebimento de usuários acima do regular, diante de evidente migração de passageiros de outros meios de transporte, causando colapso e pondo em risco a segurança dos trabalhadores e dos próprios usuários, além de danos aos equipamentos e estrutura das estações."

A paralisação começou na madrugada nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

Mais cedo, o Metrô havia anunciado que aceitava a proposta do sindicado de liberar as catracas para encerrar a greve.

A medida, entretanto, seria colocada em prática condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção, para garantir a segurança dos passageiros.

O sindicato afirma que os trabalhadores retomaram os postos às 11h, mas que o governo não autorizou a abertura das estações.

Após a decisão da justiça, o governo alegou que os trabalhadores demoraram para retomar a operação.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô funcionam normalmente.

As três linhas afetadas pela greve respondem por 90% dos 2,8 milhões de passageiros transportados por dia por todo o Metrô de São Paulo.

Usuários relatam que foram pegos de surpresa e se aglomeravam em frente as estações. Por conta da paralisação, a CPTM, que opera normalmente, registra lotação e longas filas para acessar as catracas.

A dificuldade também era para embarcar nos ônibus alternativos e ou conseguir solicitar um veículo por aplicativo.

Os trens da CPTM também estão circulando, segundo a companhia, mas as transferências para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô permanecerão fechada.

Já as transferências com as linhas 4-Amarela e 8-Diamante funcionarão normalmente nas estações Luz e Barra Funda.

A EMTU informou que as linhas operam normalmente e que vai reforçar principalmente as integradas ao Metrô e à CPTM. 

Greve no Metrô de São Paulo - Foto: G1

O rodízio municipal de veículos foi suspenso.

A Zona Azul e a proibição de circulação de carros nos corredores de ônibus continuam valendo, assim como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).

“Ontem, eu vim aqui [na estação] e não tinha nada falando que ia ter greve. Não tinha falando que ia ter assembleia e reunião com o governo. Hoje que avisaram que o governo recusou a proposta e aí 0h eles decidem paralisar, a gente chega aqui e não consegue ir trabalhar", diz Benedito de Silva Paula, que tentava pegar o metrô na estação Tucuruvi, da linha 1-Azul, no início da manhã desta quinta.

Mudanças em linhas de ônibus

A SPTrans criou duas linhas e reforçou a frota de 13 já existentes:

Linhas criadas 

  • Metrô Tucuruvi - Praça do Correio (circular)
  • Metrô Santana - Praça do Correio (circular) 

Linhas reforçadas

  • 175T/10 Metrô Santana - Metrô Jabaquara
  • 157P/10 Metrô Santana - Ana Rosa 
  • 2104/10 Metrô Santana - Term. Pq. D. Pedro II
  • 5290/10 Div. de Diadema - Term. Pq. D. Pedro II
  • 5106/10 Jd. Selma - Largo São Francisco
  • 574A/10 Americanópolis - Largo do Cambuci
  • 118C/10 Jd. Pery Alto - Metrô Santa Cecília
  • 9300/10 Term. Casa Verde - Term. Pq. D. Pedro II
  • 107T/10 Metrô Tucuruvi - Term. Pinheiros
  • 208V/10 Term. A.E. Carvalho - Term. Pq. D. Pedro II
  • 1177/10 Term. A.E. Carvalho - Luz
  • 233A/10 Jd. Helena - Term. Vila Carrão
  • 4310/10 ET Itaquera - Term. Pq. D. Pedro II 

Linhas alteradas

A linha 178Y/10 Vila Amélia - Metrô Jardim São Paulo foi prolongada até o Metrô Santana, onde há mais opções de linhas de ônibus municipais para a integração.

 As linhas 5022/10 Vila Santa Margarida - Jabaquara, 5018/10 Shopping Interlagos - Jabaquara e 5018/31 Shopping Interlagos - Jabaquara deverão operar em sistema circular no Metrô Jabaquara.

Disputa sobre abono salarial

O Sindicato dos Metroviários informou que a categoria cobra o pagamento do abono, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além de pedir novas contratações.

Os grevistas chegaram a propor um dia de catraca livre como alternativa para não prejudicar a população, o que não foi aceito por questões de segurança.

Por meio de nota, o Metrô disse "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa".

A empresa disse que também empenhou esforços para atender os pleitos do sindicato, mas que a realidade econômica da companhia "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento".

O Metrô disse ainda que teve "significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019".

Vimos no G1

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ViaMobilidade diminui em até 75% velocidade de trens ao trocar de via após descarrilamento

Após o descarrilamento de um trem na ViaMobilidade neste último final de semana, a concessionária emitiu nesta segunda-feira, 20 de março de 2023, uma nova diretriz direcionada aos seus operadores sobre o processo de troca de vias com um trem, segundo os próprios funcionários.

As instruções da ViaMobilidade colocam como velocidade máxima no processo de troca de uma via para outra de até 25 km/h, mas em alguns casos ou pontos de passagem, essa velocidade pode chegar a 10 km/h. Antes a velocidade permitida era de 40 km/h.

Isto representa uma diminuição de até 75% na velocidade liberada para essas operações, o que pode se refletir em determinados casos em um maior tempo de viagem ou espera por um trem, além de apontar uma preocupação por parte da empresa pertencente ao Grupo CCR, de novos descarrilamentos.

Além disso, os trens não poderão ultrapassar 70km/h em viagem nas duas linhas.

Ao diminuir a velocidade, caso um trem venha a sair dos trilhos, o problema será em teoria, menor e de mais simples resolução, causando menos problemas.

O Ministério Público de São Paulo vai apurar esta redução de velocidade na troca de trilhos dentro das investigações sobre os problemas nas linhas 8 e 9.

Relembre:


Um trem da Linha 8-Diamente da ViaMobilidade descarrilou com passageiros na manhã deste sábado (18) entre as estações Sagrado Coração e Itapevi, em São Paulo. A ocorrência provocou maiores intervalos no trecho entre Barueri e Itapevi. De acordo com a Via Mobilidade, não houve feridos.

Os trens foram retirados às 18h35 deste sábado e a operação foi normalizada.

Usuários do transporte relataram que os vagões ficaram parados sem ar-condicionado e filmaram uma passageira que passou mal sendo amparada por outras pessoas.

Passageiros desceram dos vagões e transitaram a pé pelos trilhos em direção à estação após a paralisação.

As imagens também mostram que dois vagões de manutenção vazios se soltaram do trem principal e transitaram sem qualquer tipo de controle na via da Linha 8.

"A segurança do sistema de sinalização foi acionada e, posteriormente, os vagões foram retirados, sem colocar em risco a segurança dos passageiros da via", garantiu a concessionária. 

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ViaMobilidade diz que recebeu linhas 8 e 9 em condições de risco

A ViaMobilidade operadora das Linhas 8 e 9 informou ao ministério público que recebeu as duas ferrovias em condições de risco operacional elevado, segundo uma publicação do G1.

Documento feito pela própria concessionária foi encaminhado ao Ministério Público e cita que descarrilamento pode ocorrer a qualquer momento, como o que aconteceu em dezembro de 2022, um mês antes de o relatório ter sido feito. Mesmo assim, ViaMobilidade afirma que trens circulam com segurança.

O documento fez um raio-x da situação atual de toda a estrutura das linhas. Entre os principais problemas estão os trilhos que, segundo a concessionária, foram entregues em péssimas condições devido à falta de manutenção preventiva. Fotos foram incluídas na apresentação para reforçar esse argumento.


A ViaMobilidade informou também que a via por onde os trens passam estava em estágio de degradação elevado. E isso exigiu “atuação imediata para eliminar os riscos”.

A empresa informou ainda que há também um alto índice de deterioração dos dormentes de madeira, que suportam o peso do trem, e diversos dormentes de concreto quebrados, o que pode provocar variações de bitola, que é a distância entre os dois trilhos.

Mesmo assim, a ViaMobilidade assegura que os trens circulam com segurança.

“O risco está controlado, a gente tem um plano de manutenção, sabe quais são as medidas emergenciais que têm que ser feitas. Fizemos as mais críticas e, as que têm hoje para ser feitas, podemos fazer ao longo do tempo”, afirma Paulo Ferreira, diretor de operações da ViaMobilidade das linhas 8 e 9.

Já a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, segundo a publicação, disse que as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda estavam em condições de operação quando foi feita a transferência e que, durante os sete meses do período de transição a situação das vias, foi repassada de maneira transparente para a concessionária.

O número de falhas também aumentaram assim que mudou a gestão das linhas, da CPTM para a ViaMobilidade, segundo o mesmo G1, com ao menos 30 falhas em apenas 47 dias de operação. Em um pouco mais de um ano, foram ao menos cinco descarrilamentos e uma morte de um funcionário em Pinheiros. 

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Trens da Linha 15-Prata colidem novamente durante trabalho de remoção, vídeo flagra batida

Nova colisão ocorreu por volta das 4h, quando operadores tentavam separar os trens que se chocaram na quarta (8). Operação foi normalizada às 6h desta quinta-feira (9).

Pela segunda vez na semana, dois trens do monotrilho colidiram na Linha 15 . O segundo acidente ocorreu por volta das 4h desta quinta (9), durante o trabalho de remoção dos veículos, após o acidente que paralisou a linha na quarta (8).

Imagens registradas pela TV Globo mostram os trens já separados, quando um deles volta e bate no outro (veja vídeo abaixo).


O Metrô informou que operação na Linha 15-Prata foi paralisada entre 4h e 6h para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via.

Ainda segundo o Metrô, 30 ônibus do sistema Paese, ônibus emergenciais para fazer o transporte de passageiros entre estações do Metrô, foram acionados. Além disso, funcionarão em conjunto com a Linha 15 nesta manhã.

A circulação dos trens na Linha 15-Prata foi normalizada às 6h.

Primeira colisão

Na madrugada de quarta (8), dois trens da Linha 15 – Prata bateram entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na Zona Leste de São Paulo.

Os trens bateram de frente. Um deles estava na "contramão" no trilho sentido Centro. O trem que saiu da estação Sapopemba estava no sentido correto.

A colisão ocorreu por volta das 4h30, fora da operação comercial. Apenas os operadores estavam nos trens. Um dos funcionário sofreu luxação no braço e foi socorrido.

Técnicos ainda tentam descobrir as causas do acidente.

Vimos no G1

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Dois trens do monotrilho da linha 15 - prata, bateram na madrugada dessa quarta feira, dia 08 de março de 2023

Os trens M14 e M15 bateram entre a estação Sapopemba e Jardim Planalto.

De acordo com o Metrô  “por volta das 4h30, fora da operação comercial, durante o posicionamento dos trens ao longo da Linha 15-Prata, duas composições se chocaram levemente entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto”. Nenhum funcionário se feriu neste incidente. O Metrô diz ainda que iniciou apuração para saber o motivo desta colisão.

Por conta do acidente, um trecho da Linha 15-Prata está paralisado. Segundo o Metrô, a Linha Prata está operando com trens entre as estações Vila Prudente e Vila União. O trecho entre as estações Vila União e Jardim Colonial está sendo atendido com 30 ônibus do sistema PAESE, e portanto está fechado.

Antônio Marcio, gerente de operações do Metrô, em entrevista a TV Globo, informou que os dois trens do monotrilho que bateram desta quarta-feira, estava com operadores. Os dois operadores não tiveram ferimentos graves, mas um deles acabou sendo levado ao hospital por se queixar de dores.

Segundo o gerente de operações, a colisão foi frontal, e o Metrô quer entender o porquê do acidente e se os trens seguiam em automático, conforme operação padrão da Linha 15. A avenida Sapopemba segue fechada no trecho da estação por risco de queda de peças dos trens.


Não é a primeira vez que duas composições colidem. No dia 30 de janeiro de 2019, duas composições se chocaram na estação Jardim Planalto. Na época, a estação ainda não havia sido inaugurada e os trens não transportavam passageiros.

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Contrato para construção da Linha 17-Ouro é novamente rompido

Empresa recebeu mais de cem milhões e avançou menos de 1% na obra. Vigas do monotrilho da Linha 17-Ouro, na região da futura estação Morumbi. Foto: Diário dos Trilhos

Durante entrevista para a imprensa nesta quinta-feira, 2 de março de 2023, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, anunciou que o contrato com o Consórcio KPE Coesa para a construção do Monotrilho da Linha 17-Ouro será rompido.

O motivo é a falta de empenho e avanço nos trabalhos após o início do contrato. Este consórcio havia assumido a obra no lugar de outro grupo que por motivo parecido foi retirado do empreendimento.

Por conta dessa ruptura, o governo passa a contar com três opções viáveis para dar continuidade à obra.

– convocar o terceiro colocado na licitação para assumir a obra;

– realizar nova licitação que é um processo mais demorado;

– solicitar para a concessionária que irá operar a linha, a ViaMobilidade para concluir a construção.

O Consórcio KPE Coesa recebeu aproximadamente R$ 102 milhões e no período de contrato avançou menos de 1% na obra, recebendo sete multas pelo descumprimento do contrato.

O Metrô por sua vez, aparentemente adiantando um processo da obra, instalou 67 escadas rolantes, cada uma com custo de R$ 550 mil reais e cobriu com lonas e plásticos para proteger do tempo, porém algumas já estão semi descobertas, recebendo vento, sol e chuva.

O contrato atual rompido trata da construção do pátio, vias e estações, pois o contrato dos trens e sistemas de operação foi assinado com a chinesa BYD que inclusive já fabricou uma parte dos 14 trens com cinco carros de passageiros cada, aguardando a conclusão da construção para começar a enviar estes trens.

Em nota o Metrô de São Paulo informou que além dos atrasos o consórcio foi multado e impedido de participar de novas licitações públicas no estado.


“O processo administrativo para o distrato com o Consórcio Monotrilho Ouro (CMO) está em andamento. A notificação ao consórcio aponta os atrasos, multas e a possibilidade de suspensão para novos contratos públicos. A atual gestão avalia alternativas legais para a conclusão das obras.”

Vimos no Diário dos Trilhos

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ViaMobilidade planeja assumir a operação de todas as linhas de trem da CPTM

A ViaMobilidade, empresa do ramo de transportes de pessoas pertencente ao Grupo CCR tem a projeção/intenção de assumir em breve as operações de todas as linhas atualmente gerenciadas pelo Governo do Estado de São Paulo via CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Em uma apresentação divulgada em 27 de fevereiro de 2023 direcionada para os acionistas, foi apresentado um cenário futuro a curto prazo da possibilidade de investimentos no setor de transportes, onde a CCR realizará propostas para arrematar os leilões que venham a acontecer.

Neste setor estão projetadas algumas rodovias  em diferentes estados do país, mas em São Paulo apenas o RodoAnel trecho Norte. Entretanto no setor ferroviário é o ponto de destaque.

No documento as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade entrarão ainda na atual gestão de Tarcísio de Freitas no radar para o repasse à iniciativa privada através de concessões, sendo que a primeira delas será a Linha 7-Rubi no mês de março.

Além disso, o Trem Intercidades para Campinas e o Trem Intercidades para a cidade de Santos são as outras linhas de trem que devem, caso saírem do papel, vir a leilão e que contará com o Grupo CCR como um dos interessados.

Essa projeção define que em 2023 o Trem Intercidades e a linha 7 sejam leiloados, seguidos pelas linhas 11, 12 e 13 no próximo ano e em 2025, a linha 10-Turquesa e o trem para Santos, o que terminaria de uma vez com a CPTM.


A princípio as cinco linhas devem demandar um investimento de pelo menos  R$ 14 bilhões de reais, mas o valor deve aumentar, uma vez que o documento apresentado não tem o valor estimado dos investimentos na linha 10 e o Trem Intercidades para Santos.

Atualmente a ViaMobilidade opera a linha 5 de metrô, e na ferrovia as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, em um contrato de 30 anos que se iniciou em 27 de janeiro do ano passado.

Vimos no Diário dos Trilhos

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Uso de máscara deixa de ser obrigatório em trens, Metrô e ônibus de São Paulo a partir desta sexta 3 de março

Anúncio foi feito pelo governo nesta quinta (2), após reunião do conselho estadual de saúde. Obrigatoriedade tinha sido retomada em novembro de 2022, após a alta de casos de Covid-19. Prefeitura de SP informou que irá seguir as orientações do estado.

O governo de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (2) retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção no transporte público do estado. A medida entrará em vigor a partir desta sexta-feira (3), quando será publicado novo decreto no Diário Oficial.

A obrigatoriedade tinha sido retomada em novembro de 2022, após alta de casos de Covid no país.

Na manhã desta quinta (2), o Comitê Executivo do estado se reuniu para discutir a liberação após o fim da obrigatoriedade em aeroportos e aviões determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quarta (1°).

A Prefeitura da capital informou que seguirá as orientações do governo.

A gestão estadual afirma que a máscara segue obrigatória nos serviços de saúde de todo o estado, seja ele público, privado ou filantrópico.

Além disso, segue sendo especialmente importante o seu uso em transporte público por:

  • Pessoas com mais de 65 anos de idade;
  • Pessoas com alguma imunodeficiência;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com sintomas respiratórios.

Em nota, o governo afirmou que monitora a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações e, que, até o momento, os dados não sugerem aumento significativo e que coloque em risco o sistema de saúde público do estado.

“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, afirmou o secretário de estado da Saúde, Eleuses Paiva.

Vimos no G1

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DIRETO DO METRÔ

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