Linhas do metrô e trem irão operar 24h entre os dias 27 e 28 de maio

Linhas estatais e privadas irão realizar a operação durante a madrugada para garantir o transporte dos passageiros que irão à Virada Cultural

Neste final de semana (27 e 28) os trens metropolitanos operados pela CPTM e o sistema metroviário operado pelo Metrô deverão operar durante 24 horas. A operação especial visa atender a demanda da Virada Cultural 2023.

Nas linhas geridas pela CPTM a operação se iniciará normalmente às 4h de sábado e se estenderá além das 00h do domingo, até as 4h do dia 28. Durante a madrugada o intervalo médio nas linhas será de 30 minutos.

As estações da CPTM permanecerão fechadas para embarques durante a madrugada. Os passageiros poderão acessar o sistema por meio das transferências com o Metrô e realizarem apenas desembarques nas estações.


Já nas linhas gerenciadas pelo Metrô a operação também será semelhante. Se iniciará normalmente às 4h40 do sábado (27), percorrerá a madrugada de domingo (28) e voltará à normalidade durante todo o dia.

Neste período, entre às 0h e 4h40, as estações São Bento e Anhangabaú estarão abertas para embarque e desembarque. As demais estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata estarão abertas apenas para desembarque.

Na ViaQuatro e na ViaMobilidade, geridas pela iniciativa privada, a operação de trens também ocorrerá de forma ininterrupta.

Na Linha 4-Amarela as estações Luz, República, Paulista-Pernambucanas e Pinheiros estarão abertas para transferência e desembarque. Na estação Vila Sônia-Prof. Elisabeth Tenreiro será possivel realizar o embarque e desembarque depois das 00h devido a eventos da Virada Cultural na região. Nas demais estações será possivel realizar apenas o desembarque.

Na Linha 5-Lilás as estações Santa Cruz, Chácara Klabin e Santo Amaro estarão abertas para transferência e desembarque. As demais estações operam apenas para desembarque.

Já nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda as estações Barra Funda, Pinheiros, Santo Amaro, Presidente Altino e Osasco estão com transferências abertas. As demais estações operam apenas para desembarque.

A operadora ressaltar que aumentará o contingente de segurança e a oferta de trens caso seja necessário.

Vimos no Metrô/CPTM

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ViaMobilidade reterá trens da CPTM devido ao atraso nas entregas da Série 8900 da Alstom

A ViaMobilidade, operadora dos trens das Linhas 8 e 9, deveria se preparar para em breve iniciar a devolução de algumas composições emprestadas pela CPTM, começando pela Série 8500, a mais moderna em operação nos ramais. No entanto, isso não deve ocorrer.

Em comunicado enviado ao site, a concessionária confirmou que irá reter os trens da CPTM por mais tempo por conta do atraso na entrega das composições da Série 8900, fabricadas pela Alstom. Até o momento, apenas um trem foi recebido.


O contrato de concessão estabelece que a partir do 23º mês após a assinatura do contrato, que ocorreu em 30 de junho de 2021, as primeiras composições em caráter de empréstimo devem voltar para a estatal.

O cronograma estabelecido indica que os trens da série 8500 terão prioridade na devolução, seguido das composições da série 7500 e por fim algumas unidades da série 7000. Estas duas últimas deverão ser entregues após a realização das revisões de nivel F.

O prazo para o retorno dos primeiros dois trens da Série 8500 trens seria o dia 30 de maio. A concessionária, no entanto, admite que isso dificilmente irá ocorrer. “A ViaMobilidade tem ciência da possibilidade de atraso na entrega dos novos trens adquiridos da fabricante, em razão de dificuldades enfrentadas por conta da falta de componentes eletrônicos que vem afetando o setor ferroviário brasileiro e mundial, assim como outras indústrias, como o automobilística.”

Com apenas uma composição da série 8900 em teste, a retirada de dois trens colocaria a ViaMobilidade déficit de uma composição em sua frota. Aparentemente isto não é tão ruim, se não se tratasse da retirada de trens com alta confiabilidade.

Outra questão é a incerteza da chegada de novos trens. A Alstom parou de enviar trens para a ViaMobilidade que não recebeu composições em março e abril, como se esperava. Esse atraso, independente dos motivos alegados, vai prejudicar a operadora que poderá estar sujeita a multas.


Caso a ViaMobilidade cumpra o contrato e entregue os trens pontualmente, irá desfalcar a própria frota de trens. Isso vai gerar ainda mais pressão sobre as equipes de manutenção, quee deverão redobrar os trabalhos para garantir o aumento de confiabilidade da frota remanescente.

Por outro lado, caso a concessionária descumpra o cronograma contratual, estará sujeita a multas de R$ 500 mil por mês, chegando a R$ 1 milhão em caso de reincidência. 


Cronograma já atrasado

O cronograma de entrega de trens já está completamente atrasado. A previsão da chegada da primeira composição, que era prevista para dezembro de 2022, só ocorreu dois meses depois, em fevereiro deste ano. A ViaMobilidade e a Alstom tinham ciência do cronograma oficial, tanto que assinaram o contrato em fevereiro de 2021, antes mesmo do leilão de concessão das Linhas 8 e 9.


A partir da primeira entrega eram esperadas a entrega de um novo trem no mês seguinte, duas composições no terceiro mês e por fim três composições mensais até o fim das entregas.

Segundo o cronograma estabelecido em contrato, em abril de 2023 a ViaMobilidade deveria ter recebido 10 composições, sendo que duas delas já deveriam estar liberadas para operar nas Linhas 8 e 9 e as demais estariam em fase de comissionamento.



Diante de um cronograma apertado e das aparentes dificuldades da Alstom com fornecedores de componentes, a ViaMobilidade encontra-se em um dilema operacional. Ou cumpre o contrato  sob o risco de manter sua frota operacional desfalcada, ou corre-se o risco de pagar multas milionárias para manter a operação estável.

Ainda em nota a concessionária afirma que manterá a frota de trens e que realizará a reforma naqueles que serão devolvidos ao estado:

“Para manter o serviço de transporte, de forma a não trazer impactos aos clientes, a quantidade de trens na frota das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda será mantida até a entrega das novas composições.

A ViaMobilidade cumpre todas as responsabilidades e requisitos previstos no contrato de concessão. A concessionária reforça também que mantém o compromisso de atuar na reforma completa dos trens que serão devolvidos ao poder concedente, conforme previsto em contrato.”

Vimos no Metrô/CPTM
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CPTM é eleita pelo terceiro ano consecutivo a melhor operadora de transporte de passageiros do Brasil

Prêmio entregue pela Revista Ferroviária celebra os melhores em cada categoria no ramo da ferrovia.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi eleita pelo terceiro ano seguido como a melhor empresa do transporte ferroviário de passageiros do Brasil, superando outras estatais e empresas da iniciativa privada.

O prêmio foi recebido pelo seu presidente, Pedro Moro, na última quinta-feira, 27, em São Paulo, no evento promovido pela Revista Ferroviária.

“Vencer esse importante prêmio pelo terceiro ano consecutivo mostra que continuamos trilhando o caminho certo, avançando sempre em direção ao nosso objetivo de proporcionar viagens seguras, rápidas e confortáveis aos nossos milhões de passageiros”, afirma Pedro.


A premiação deste ano contou com a eleição de um colegiado formado por mais de 5 mil pessoas, contando usuários, diretores, presidentes e representantes de empresas do setor ferroviário.

A CPTM concorreu com o Metrô de Fortaleza e a Trensurb (trens de Porto Alegre). Na fase preliminar antes da final, outros participantes estiveram na disputa sendo eles a CBTU de Belo Horizonte, CBTU de Recife, Metrô de Teresina e a SuperVia. A ViaMobilidade que opera  duas de trens em São Paulo, não figurou entre as concorrentes.

No evento estiveram presentes também o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o vice-presidente da República e Ministro da Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin.

Porém apesar de se consagrar como a melhor empresa de transporte de passageiros pela terceira vez, Tarcísio de Freitas mantém seu projeto de acabar com a CPTM até o final de seu mandato, privatizando todas as cinco linhas existentes e uma ainda em projeto ao longo dos anos.

A próxima na mira é a Linha 7-Rubi que liga o centro de São Paulo até Jundiaí.

Vimos no Diário dos Trilhos

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DIRETO DO METRÔ

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