Estado prorroga prazo com consórcio de obra do monotrilho da Linha 17-Ouro

Foto: Ricardo Milani
Foi divulgado no Diário Oficial desta sexta-feira (15) a prorrogação de um contrato para obras do monotrilho da Linha 17-Ouro [Aeroporto de Congonhas – Morumbi], a cargo do Consórcio TIDP, formado pelas empresas Tiisa e DP Barros. O novo prazo agora é para 10 de janeiro de 2020.

Segundo promessa do governo estadual, a Linha 17 deverá ser entregue no final do ano que vem. As primeiras projeções davam conta que o meio de transporte seria entregue em 2014 para a copa do mundo. Neste meio tempo, diversos contratempos e até incidentes marcaram o processo de construção dos trens elevados.

Projeto encurtado
Com previsão inicial com 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e a estação São Paulo -Morumbi, a linha foi encurtada, e deve atender Congonhas até a conexão com a linha 9-Esmeralda da CPTM. Já o valor inicial da obra subiu, de R$ 2,64 bilhões orçados em 2010, para R$ 3.74 bilhões.

Sete anos em obras
As construções da Linha 17 foram autorizadas em 2012, e o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que tentaria correr para entregar a obra para a copa.

“Serão dois anos de obras, nós vamos correr o máximo para ficar pronto antes da Copa do Mundo, se possível. As pessoas vão poder sair do Aeroporto de Congonhas e pegar o trem”, disse na época.

Na época, as autoridades davam conta de que o processo de implantação do meio de transporte seria mais rápido que sistemas convencionais de metrô. “Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto”, segundo uma nota publicada na época.

Vimos no Via Trolebus
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